Segundo o executivo Hertes Ufei Hassegawa, o trabalho de aconselhamento é uma área que exige habilidades interpessoais, empatia e uma compreensão profunda das necessidades emocionais dos indivíduos. No entanto, além dessas competências essenciais, o autoconhecimento surge como um fator crucial para o sucesso nessa profissão. Compreender a si mesmo é fundamental para estabelecer uma conexão genuína com os clientes, promover a autorreflexão e oferecer suporte eficaz.
O que é o autoconhecimento?
O autoconhecimento refere-se à compreensão de nossos próprios pensamentos, emoções, comportamentos e motivações. É um processo contínuo de exploração interna que nos permite identificar nossas forças, fraquezas, crenças e valores. No contexto do trabalho de aconselhamento, é fundamental que os profissionais tenham uma visão clara de si mesmos para serem capazes de compreender e ajudar os outros.
Por que o autoconhecimento é importante?
Uma das razões pelas quais o autoconhecimento é tão importante no trabalho de aconselhamento é que ele permite que os profissionais reconheçam e controlem suas próprias projeções. Às vezes, podemos projetar nossas próprias experiências, emoções e pontos de vista nos clientes, o que pode prejudicar a relação terapêutica. De acordo com Hertes Ufei Hassegawa, ao estar ciente de nossos próprios gatilhos e desafios pessoais, podemos separar nossas próprias experiências daqueles dos clientes, evitando assim influenciar o processo de aconselhamento.
Além disso, o autoconhecimento permite que os conselheiros reconheçam seus próprios limites e áreas de especialização. Cada profissional tem suas próprias competências e áreas de conhecimento, e é importante ter clareza sobre quais questões e problemas estão dentro de sua expertise. Isso ajuda a evitar assumir responsabilidades que estão além da capacidade do conselheiro, garantindo que os clientes sejam encaminhados quando necessários.
Promova a autorreflexão
Outro benefício do autoconhecimento é a capacidade de promover a autorreflexão. Os conselheiros que estão em sintonia com suas próprias emoções e pensamentos têm mais facilidade em se envolver em processos de autorreflexão, o que os torna mais eficazes no auxílio dos clientes nessa jornada. A autorreflexão permite que os profissionais explorem suas próprias reações, se comportem e tomem medidas para seu próprio crescimento e desenvolvimento contínuo. Isso, por sua vez, contribui para uma prática de aconselhamento mais eficaz e um melhor entendimento das dinâmicas pessoais e interpessoais.
Ainda nesse sentido, o autoconhecimento ajuda os conselheiros a manterem-se autênticos e congruentes em sua prática. Quando os profissionais estão conscientes de suas próprias necessidades, valores e metas, eles são mais capazes de serem autênticos em suas passageiras com os clientes. A confiança cria um ambiente seguro e confiável para o aconselhamento, permitindo que os clientes se abram e se sintam mais à vontade para explorar seus próprios problemas.
No entanto, Hertes Ufei Hassegawa considera importante ressaltar que o autoconhecimento é um processo contínuo. É importante que os conselheiros se envolvam em sua própria busca interna, através de práticas como meditação, terapia pessoal, grupos de supervisão e formação contínua. Quanto mais os profissionais estiverem em sintonia consigo mesmos, mais capazes serão de auxiliar os clientes em sua própria jornada de autoconhecimento.
Em suma, o autoconhecimento é de extrema importância no trabalho de aconselhamento. Ele permite que os conselheiros compreendam a si mesmos, reconheçam suas projeções, estabeleçam limites claros, promovam a autorreflexão e sejam autênticos em sua prática. Ao se envolverem em um processo contínuo de autoexploração, os profissionais estão melhores hospedeiros para fornecer o suporte emocional e psicológico necessário aos seus clientes, confiantes para um trabalho de aconselhamento eficaz e significativo.